Consciência negra
Cativo me faço toda vez que, O silêncio traz a tona dores de dias vividos, Nas mãos ignóbeis que aniquilam Sonhos, despedaçando-os tal qual a flor despetalada pelo vento. Corpos cansados, Inanimados como o gelo Entre os escombros da vida seguem, sem Nada mais além das lágrimas de noites silenciadas e, Com a alma nua e frágil. Inerme a debalde existência Anódino então à solene razão do existir.
N'alma as marcas das verdades invisíveis. E na pele os golpes frios do açoite. Grafado pela chibata aristocráta , elitista e racista, onde um Reino obscuro e perverso impera, seu Algoz domínio opressor.
Dulcinéia Almeida
Enviado por Dulcinéia Almeida em 23/11/2020
Alterado em 10/07/2022 |